Texto baseado na História “A cigarra e a formiga”
PERSONAGENS:
CIGARRA: Alegre, saltitante, sempre com sua viola nas mãos.
FORMIGA: Irritada, apavorada, sempre olhando em volta desconfiada.
AS DUAS JUNTAS: Era uma vez
FORMIGA: Uma cigarra....
CIGARRA: ...e uma formiga.
A formiga era um inseto muito trabalhador. Passava os dias inteiros carregando folhas, não parava de trabalhar nunca!
FORMIGA : A cigarra era uma artista que estava sempre saltitando e cantarolando pelo bosque. Levando a sua música a todos os recantos da floresta.
CIGARRA: Hei! formiga: pare um pouco de carregar folhas e venha comigo, vou fazer um grande show esta noite!
FORMIGA: Nem pensar! À noite vou fazer serão. Enquanto todo mundo se diverte, sobram mais alimentos pra eu juntar. Assim, ficarei com uma reserva ainda maior para o inverno!
CIGARRA: O que é isso formiga. Tu já tens comida suficiente pra passar pelo menos dois invernos!!! Vamos encontrar os amigos. Tem um vagalume que está louco pra te conhecer!
FORMIGA: Nada disso! Essas reuniões de amigos não servem pra nada! Só jogam conversa fora, ninguém está se importando em adquirir comida para o seu inverno. Depois não venham bater à minha porta e pedir ajuda!
CIGARRA: E assim, a formiga continuou seu trabalho sem parar para descansar, sem dar ouvidos a ninguém, sem visitar nem um amigo, nem das suas irmãs formigas ela queria saber.
FORMIGA: E a cigarra, continuou sua vida de artista pelos palcos da floresta. De vez em quando se lembrava de juntar uma folhinha aqui, outra ali. Mas sem pensar que no inverno poderia estar com o mínimo para sobreviver.
CIGARRA: E o inverno chegou!!!! A formiga se encerrou em seu formigueiro que estava abarrotado de comida. Quase nem tinha espaço para ela, tal era a quantidade de folhas e frutos que tinha juntado.
FORMIGA: A cigarra, por sua vez, não modificou seu modo de vida. Só trocou as apresentações ao ar livre, que ela fazia no verão, pelas tocas e troncos de árvores dos insetos, que organizavam grandes reuniões onde cada um trazia um pouco da comida que juntaram, e assim sempre tinham grandes banquetes!
CIGARRA: A formiga, em casa, sozinha, comendo o tempo inteiro, começou a engordar. Nos primeiros dias do inverno estava satisfeita por ter conseguido juntar tanta comida. Mas com o passar do tempo, começou a ficar triste, deprimida e muuuuuito gorda. Ficava só espiando a algazarra que faziam os demais bichinhos da floresta, com a cantoria da cigarra.
FORMIGA: Ei, dona cigarra! Pode me dizer como consegue passar o inverno cantando, e ainda assim não passar fome? Não vê que essa sua vida de cigarra sirigaita é uma vergonha para a floresta?
CIGARRA: Ora porque vergonha? Pois fique a senhora sabendo que a minha arte é muito valorizada por aqui! O que seria dos nossos amigos nestes invernos rigorosos, se não tivesse alguém para lhes alegrar?
FORMIGA: Mas e o trabalho? E a riqueza? E a fortuna? Isso tudo não têm valor? Como podem pensar em se divertir se estão com a despensa vazia?
CIGARRA: A nossa riqueza, dona formiga, são os nossos amigos. Todos colaboram para que os invernos sejam mais calorosos, mais fraternos. Vê a senhora? Está aí com a casa cheia de comida. Mas em compensação está sozinha (e muito gorda).
FORMIGA: Pois é. Tenho andado um pouco triste nos últimos dias... Mas eu tenho medo de perder a minha fortuna!
CIGARRA: Abra seu coração dona formiga! Divida com os outros o seu trabalho, e verá que vai receber em troca, muito mais que uma casa cheia, vai receber muito amor!!!!
Música para dançar com todas as crianças
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