É interessante, e talvez seja o mais fascinante dessa vida, o quanto estamos constantemente aprendendo. E se tivermos abertos para receber conhecimento então... é como um poço sem fundo, são infinitas as possibilidades. Isso não é mesmo uma maravilha?
Aos quarenta e três anos de idade, morando no país do futebol, numa cidade que adora futebol, eu sabia mais ou menos, bem pouquinho, de futebol. O básico. As regras, os times, alguns jogadores. Deve ser o que a maioria das mulheres sabe a respeito do assunto.
No entanto, e deve ser o que a maioria das mulheres não sabe, é a sensação do jogar futebol. Experimentar, a todo o instante o êxito e o fracasso é revigorante. O prazer em acertar uma jogada e concluí-la com o gol é indescritível, eufórico. E, em contrapartida, o que tinha tudo pra dar certo, esgota num chute mal dado. Porquê, afinal de contas, não tivemos essa experiência antes??? Algo tão simples, tão do nosso dia-a-dia de repente torna-se uma descoberta surpreendente.
É possível que a influência do preconceito que ainda existe e barra as mulheres no futebol, torne a experiência ainda mais desafiadora. A primeira sensação ao entrar na quadra é de vergonha. Expor o corpo, e principalmente a certeza do pensamento: -Futebol não é pra mulher.
Não serei, nesta vida, uma atleta, nem de futebol nem de qualquer outra modalidade. Nem vou me transformar numa fanática. Mas, pelo menos, eu aprendi mais uma coisinha nesse imenso mar de possibilidades que é a vida.
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