domingo, 19 de abril de 2015

       Os países deveriam basear seus modelos políticos na imensa experiência do palco: ele é democrático, abrangente, gentil e humilde. Aceita professores, entregadores de gás, balconistas, atendentes, estudantes, empresários e uma infinidade de classes, cores, tipos e gêneros humanos, com a única finalidade de entregar seu melhor, seu âmago, sua história. 
      Ao contrário da plateia, que tem por fundamento inicial o julgamento ( e às vezes age como algoz), o palco recebe, abriga, abraça. É um bom lugar (ou um lugar bom).

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